Meus desabafos
Vivo de sonhos, pensamentos, ilusões e devaneios.
Além do silêncio da noite
Olho em seus olhos
Vejo duas cascatas de águas cristalinas
Sinto um fogo por dentro
Uma vontade louca de te beijar
Suas mãos me tocam
Seu corpo estando ao meu
Como um só ser
Uma só alma
Um só segundo te tenho
Um só segundo e nada mais
Abro os olhos
E não vejo mais nada
Além do silêncio da noite
Vejo duas cascatas de águas cristalinas
Sinto um fogo por dentro
Uma vontade louca de te beijar
Suas mãos me tocam
Seu corpo estando ao meu
Como um só ser
Uma só alma
Um só segundo te tenho
Um só segundo e nada mais
Abro os olhos
E não vejo mais nada
Além do silêncio da noite
sábado, 11 de agosto de 2012
Amor
Amor é uma palavra que pode significar muito mais: mais carinho, mais atenção, mais amizade, mais compaixão, mais tolerância, mais paciência. Amor não se resume no hoje, se fortalece com o ontem e se reafirma no amanhã. Amor é simplesmente amar sem querer algo em troca. Amor é sinônimo de sinceridade. Amor está no amigo, no irmão, na mãe, no pai e na família inteira. Amor é construir, é desejar a felicidade de outro, acima de tudo. Amor significa ser feliz!
A nova vida me espera
Tantas coisas já vivi. Quantas dificuldades já passei. Amigos se foram, o Sol se foi, o momento já era. Sigo o meu caminho. As lembranças ressurgem do antes no agora. Revivo instantes como um "Déjà vu". As imagens passadas se misturam com o presente. A dúvida percorre a minha mente. O que sou já era. Libero a casca. Transformo-me em algo diferente. Recomeço do zero. A nova vida me espera em um novo nascer do dia.
Sou um nada
Sofro, choro, penso
Que sentido tem o existir
A tragédia tomou conta do meu ser
O sonho acabou
Eu me vi em meio a solidão
Descobri que nada sou
Além de cinzas
Mergulho no vazio que me apavora
Mas o pulso ainda pulsa
Estou viva, eu sei
Sei que nada sou
Sei que o nada é que me restou
Mas o pulso insiste em pulsar
Insisto
Persisto
Procuro com tudo isso acabar
Mas o pulso insiste em pulsar
Vegeto na profunda ilusão de que existo
Sou um nada
um nada
nada
Que sentido tem o existir
A tragédia tomou conta do meu ser
O sonho acabou
Eu me vi em meio a solidão
Descobri que nada sou
Além de cinzas
Mergulho no vazio que me apavora
Mas o pulso ainda pulsa
Estou viva, eu sei
Sei que nada sou
Sei que o nada é que me restou
Mas o pulso insiste em pulsar
Insisto
Persisto
Procuro com tudo isso acabar
Mas o pulso insiste em pulsar
Vegeto na profunda ilusão de que existo
Sou um nada
um nada
nada
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Limpeza
Passei vassoura na ignorância
Passei o rodo na ilusão
Retirei tudo o que me prejudicava
Deixei limpo o meu coração!
Passei o rodo na ilusão
Retirei tudo o que me prejudicava
Deixei limpo o meu coração!
Resta-me o medo
Pesadelos me perturbam
A manhã me liberta
O sonho não mais existirá
A angústia me abraça
O que virei, eu não sei
O que conquistei, entreguei
O que almejei, destruí
Se foi a calma
Resta-me o medo
quarta-feira, 28 de março de 2012
As minhas pedras
Foram tantas pedras que apareceram em meu caminho
E em cada uma delas eu pude perceber
Que não eram somente pedras.
Aprendi a percebê-las e a desviar delas.
Em alguns momentos eu não consegui.
Eu caí, depois de muitas vezes, eu caí.
Eu entendi que eu tinha que cair para me enxergar
Para me analisar e a ter um momento comigo mesma.
Elas tornaram algo mais do que pedras.
Por meio delas eu vi um mundo que eu não conhecia.
Por meio delas eu cresci, eu chorei e amadureci.
Hoje eu me divirto com elas,
acostumei-me com elas...
Eu não consigo viver sem elas.
Elas fazem parte da minha existência.
E em cada uma delas eu pude perceber
Que não eram somente pedras.
Aprendi a percebê-las e a desviar delas.
Em alguns momentos eu não consegui.
Eu caí, depois de muitas vezes, eu caí.
Eu entendi que eu tinha que cair para me enxergar
Para me analisar e a ter um momento comigo mesma.
Elas tornaram algo mais do que pedras.
Por meio delas eu vi um mundo que eu não conhecia.
Por meio delas eu cresci, eu chorei e amadureci.
Hoje eu me divirto com elas,
acostumei-me com elas...
Eu não consigo viver sem elas.
Elas fazem parte da minha existência.
sábado, 15 de outubro de 2011
O tempo
O tempo chegou e me pegou
Pegou-me de um jeito que não consegui escapar
Vi-me inerte, moribunda, corcunda
Sem dinheiro, sem posição
Nem locomoção
Deitada em uma cama
Acompanhada pelo tempo
Não me largou um instante
Mesmo doente, estava sempre comigo
Os amigos me abandonaram, o tempo não
As lágrimas foram enxugadas pelo tempo
Se sofri, se chorei
O tempo me mostrou o que aprendi
Entendi que envelheci
O tempo quis me mostrar
Eu que não queria acreditar
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