Sofro, choro, penso
Que sentido tem o existir
A tragédia tomou conta do meu ser
O sonho acabou
Eu me vi em meio a solidão
Descobri que nada sou
Além de cinzas
Mergulho no vazio que me apavora
Mas o pulso ainda pulsa
Estou viva, eu sei
Sei que nada sou
Sei que o nada é que me restou
Mas o pulso insiste em pulsar
Insisto
Persisto
Procuro com tudo isso acabar
Mas o pulso insiste em pulsar
Vegeto na profunda ilusão de que existo
Sou um nada
um nada
nada
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