Além do silêncio da noite

Olho em seus olhos
Vejo duas cascatas de águas cristalinas
Sinto um fogo por dentro
Uma vontade louca de te beijar

Suas mãos me tocam
Seu corpo estando ao meu
Como um só ser
Uma só alma

Um só segundo te tenho
Um só segundo e nada mais
Abro os olhos
E não vejo mais nada
Além do silêncio da noite

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Desvairada

Sou louca, loucamente desvairada
Mergulho em sonhos, angústias, devaneios
Introduzo um mundo sem cor, harmonia e sem voz
Meu mundo virou cinzas amarelas em meio a escuridão

Meu prisma se fundiu no buraco negro
que se formou no céu
Perdi e não sei onde encontrar
A razão que me fez alucinar

Oh, dias calmos e tensos
 Meu mundo se acabou ao nada
Sufoco-me à fumaça do calor do medo
e meus pés não podem alcançar
o motivo que me fez amar

Um comentário:

ISABEL CRISTINA disse...

OI , gostei do desabafo "DESVAIRADA", se vc me permitir gostaria de copia lo, logicamente deixando bem claro quem o escreveu. Eu me indentifiquei com ele, engraçado isso , quando descobrimos em palavras a lheia a nossa perssonalidade.
Abraços
Isabel Cristina. (colega de trabalho do Flavio ).