Sou cor, sou sombra, sou voz
Sou um raio, fulgaz, eletrizante
meus pés se envolvem em chamas
e meu corpo se vai
Um encontro comigo me faz lembrar
o calor dos meus abraços, afagos
Esquento-me, em solidão me acho
Escondo, choro o canto
da aurora despida em mim mesmo
da voz triste do silêncio
Sou mudo, sou carne, sou cor
nem mais me defino em tanto pranto
em lágrimas me alegro, risos
alegremente triste me encontro
sou mesmo um sonho, um pesadelo
que se acaba na loucura da morte do ser
Além do silêncio da noite
Olho em seus olhos
Vejo duas cascatas de águas cristalinas
Sinto um fogo por dentro
Uma vontade louca de te beijar
Suas mãos me tocam
Seu corpo estando ao meu
Como um só ser
Uma só alma
Um só segundo te tenho
Um só segundo e nada mais
Abro os olhos
E não vejo mais nada
Além do silêncio da noite
Vejo duas cascatas de águas cristalinas
Sinto um fogo por dentro
Uma vontade louca de te beijar
Suas mãos me tocam
Seu corpo estando ao meu
Como um só ser
Uma só alma
Um só segundo te tenho
Um só segundo e nada mais
Abro os olhos
E não vejo mais nada
Além do silêncio da noite
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Desvairada
Sou louca, loucamente desvairada
Mergulho em sonhos, angústias, devaneios
Introduzo um mundo sem cor, harmonia e sem voz
Meu mundo virou cinzas amarelas em meio a escuridão
Meu prisma se fundiu no buraco negro
que se formou no céu
Perdi e não sei onde encontrar
A razão que me fez alucinar
Oh, dias calmos e tensos
Meu mundo se acabou ao nada
Sufoco-me à fumaça do calor do medo
e meus pés não podem alcançar
o motivo que me fez amar
Mergulho em sonhos, angústias, devaneios
Introduzo um mundo sem cor, harmonia e sem voz
Meu mundo virou cinzas amarelas em meio a escuridão
Meu prisma se fundiu no buraco negro
que se formou no céu
Perdi e não sei onde encontrar
A razão que me fez alucinar
Oh, dias calmos e tensos
Meu mundo se acabou ao nada
Sufoco-me à fumaça do calor do medo
e meus pés não podem alcançar
o motivo que me fez amar
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Carmo Bernardes
Hoje descobri um ídolo
Em meio a tantos indicados
Na face obscura de uma personagem
As identidades são criadas
Encontrei o Carmo Bernardes
No meio da lembrança vazia
Numa memória esquecida
De um contista fantástico
Que de um mundo imaginário
Mostrou o dom de ser autor
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